Mais que professor e orientador, um amigo. Tive
e tenho a felicidade de ser seu aluno e aconselho a todos que dediquem alguns minutos do seu dia para ler a entrevista na íntegra! Senão, faça um pequeno esforço ao menos para ler o post
abaixo!
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- Graduado em Odontologia pela Universidade
do Estado da Guanabara em 1974.
- Pós-graduado em Ortodontia pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1979.
- Livre-docente em Ortodontia pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 1988.
- Pós-doutorado em Ortodontia pela University
of North Carolina em Chapel Hill/EUA em 1993.
- Professor da Universidade do Estado do Rio
de Janeiro desde 1974.
- Professor titular de Ortodontia da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro desde 1995.
- Autor e co-autor de mais de 30 artigos
científicos.
- Autor do livro “Ortodontia: fundamentos e
aplicações clínicas”.
- Vice-presidente da Sociedade Brasileira de
Ortodontia (1987-1988).
- Exerce atividade clínica desde 1974 e proferiu
diversas palestras e cursos no Brasil e no exterior.
- E-mail para contato:
malmeidauerj@yahoo.com.br
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Uma das perguntas respondidas pelo Prof. Dr.
Marco Antonio Almeida para atiçar a sua curiosidade:
Na
correção da Classe II em crescimento, qual é e quando tem sido usada sua
principal estratégia de tratamento? A provável cooperação do paciente exerce
alguma influência na decisão de seu plano de tratamento?
Tenho evitado o tratamento da Classe II em duas
fases, utilizando-o quando os planos Antero-posterior, transverso e vertical
estão comprometidos. Nesses casos, as opções seriam o aparelho de Thurow ou aparelhos
funcionais associados à força extrabucal, dependendo da protrusão dos incisivos
inferiores. Durante a fase ascendente do surto de crescimento, a aparelhagem
extrabucal com puxada parietal é quase sempre a minha escolha e, na fase descendente
do surto, os propulsores mandibulares têm sido boas opções.
Quanto à cooperação, me orgulho de conseguir
um bom retorno dos pacientes no uso desses aparelhos e credito isso a uma
participação efetiva do paciente no processo de diagnóstico e plano de
tratamento. Tento conseguir sua cooperação diretamente, evitando o triângulo
profissional-responsável-paciente. Costumo dizer para os responsáveis que sou
como um motorista de caminhão, pois uso o lema: “mãe tenha distância”.
Em relação aos distalizadores intra-bucais,
sou bastante cético quanto à sua efetividade real. Existem inúmeros trabalhos
demonstrando a quantidade de distalização e de perda de ancoragem, mas poucos
respondem à pergunta: “Distalizei, e agora, como faço para fechar os espaços
sem perder ancoragem?”. Acredito também que, com o advento dos mini-implantes,
os distalizadores terão suas indicações muito reduzidas. Por outro lado, não
consigo conceber esses aparelhos como substitutos dos aparelhos com finalidades
ortopédicas, pois conseguir obter uma relação de chave de oclusão através de
distalização pura ou através de crescimento ósseo e distalização têm resultados
faciais bastante diferentes.
Link
da entrevista (PDF): http://www.scielo.br/pdf/dpress/v14n1/v14n1a04.pdf
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