sábado, 29 de outubro de 2011

Efeito de três técnicas motivacionais de higiene oral e saúde gengival em pacientes ortodônticos


Se o seu paciente às vezes não colabora e aparece com a higiene oral a desejar...
Este artigo é perfeito para você!

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Autores: Shivesh Acharya; Ashima Goyal; Ashok Kumar Utreja; Utkal Mohanty (Centro de Ciências Orais – Chandigarh – Índia)

Manter uma boa higiene oral é um desafio para os pacientes que passam pelo tratamento ortodôntico com aparelho fixo. Os braquetes e outros componentes presentes favorecem o rápido acúmulo de placa e aumento da produção de ácido que leva à desmineralização e lesões incipientes de cárie. Estudos tem demonstrado a presença mínima de doença periodontal, perda óssea e cáries em adolescentes durante a terapia com a aparelho ortodôntico fixo, caso o controle de placa seja mantido.

No presente estudo, três diferentes técnicas motivacionais foram avaliadas com relação à efetividade de melhora da saúde gengival e higiene oral em pacientes jovens que estão utilizando aparelho ortodôntico fixo.

Grupo 1
- Evidenciamento da placa e demonstração de técnica de escovação.

Grupo 2
- Um produto que demonstrava visualmente (com mudança de cor) a natureza ácida da placa dentária e do aumento do pH com ingestão de açúcares foi utilizado. Como no Grupo 1, as medidas de controle adicionais foram demonstradas.


Grupo 3
- Foi coletada a placa e preparada uma lâmina para ser mostrada em microscópio para o paciente. Assim era possível ver a movimentação dos microorganismos. Novamente, como no Grupo 1, as medidas de controle adicionais foram demonstradas.



Resultados:
- A implementação de variadas técnicas motivacionais para o efetivo controle de placa durante o uso de aparelho fixo mostrou melhoras na saúde gengival, bem como no índice de placa e de gengivite durante os 6 meses da pesquisa.
- O grupo que apresentou mais melhoras foi o Grupo 3, no qual um microscópio foi utilizado como ferramenta motivacional para manutenção da higiene oral.

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Link para o artigo completo em pdf:

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Dia do Dentista!


Historicamente, os primeiros cursos de odontologia do Brasil surgiram no Rio de Janeiro e na Bahia, determinados pelo decreto nº 9.311, em 25 de outubro de 1884. Por isso, em nosso país, o dia do dentista é comemorado nessa data.

Agora, uma outra curta estória...

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Há cerca de 8 anos, eu, um jovem de 18 anos, tive que decidir, baseado em matérias como biologia, física ou matemática, o que eu faria como profissão durante a maior parte da minha vida.

Sem conhecimento algum sobre estatísticas ou números, fui aprovado em três Universidades Federais para o curso de Odontologia, mas escolhi permanecer em meu Estado natal – Espírito Santo - Amém?

Após esta escolha um tanto quanto duvidosa, na época, mais números me foram apresentados durante a graduação, como: 32 dentes, 206 ossos, 650 músculos, entre outros...

Não satisfeito, escolhi uma pós-graduação que me presenteou com mais alguns números e ângulos; minha vida passou, então, a ser medida em graus e milímetros... 

(Doce ilusão escolher a biologia, ao invés de matemática...)

Diante da antiga falta de especificidade é com orgulho que, hoje, olho para trás e vejo que, mesmo se eu pudesse, não teria feito escolhas diferentes com relação à Odontologia. Mesmo sabendo que não vivemos o melhor dos seus momentos. 

Aliás, por isso mesmo, entendo que esta é a hora e o motivo para lutarmos pela melhor formação de nossos colegas e pela valorização da nossa Profissão e de suas Especialidades. 

Vida longa à Odontologia! Parabéns para todos nós!

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O #OdontoDay?

Através de uma idéia da Juliana Lemes, do Blog OdontoDivas, foi criada uma página do OdontoDay no Facebook, onde os dentistas e acadêmicos podem (e devem) enviar suas fotos usando máscara. As mais originais receberão premiação nesse dia 25 de Outubro.

Curta a página no Facebook:  http://www.facebook.com/OdontoDay

sábado, 22 de outubro de 2011

Critérios para o diagnóstico e tratamento estável da mordida aberta anterior


Sem dúvida, um dos assuntos mais pertinentes e um dos maiores desafios clínicos de todo Ortodontista.

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Autores: Alderico Artese, Stephanie Drummond, Juliana Mendes do Nascimento, Flavia Artese. (Departamento de Ortodontia – Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ)

O termo “mordida aberta” foi utilizado pela primeira vez por Caravelli, em 1842, como uma classificação distinta de má oclusão, a qual pode ser definida de formas diferentes.

Consideramos a mordida aberta anterior (MAA) como a ausência de contato incisal dos dentes anteriores em relação cêntrica.


O equilíbrio entre as forças dos lábios e língua (setas), permitindo o contato incisal dos dentes anteriores e, por conseguinte, o estabelecimento de uma sobremordida normal.


Considerações finais do artigo:

- A dificuldade na obtenção de resultados estáveis para a correção da MAA pode ser justificada a partir do desconhecimento de sua verdadeira etiologia. A postura da língua em repouso não é muito considerada nos tratamentos da MAA. Algumas evidências sugerem que a postura da língua pode ser um dos mais importantes fatores etiológicos da MAA. Portanto, ela deve ser analisada e tratada quando é anormal.

- Não existe apenas uma posição de repouso de língua, ela pode se posicionar de forma mais alta ou mais baixa, gerando mordidas abertas com diferentes características morfológicas e severidades. A partir dessas características o tratamento é escolhido, podendo ser impedidor ou direcionador da língua. Uma vez corrigida a postura da língua, o fator etiológico é debelado e a estabilidade do tratamento garantida.

- Os estudos clínicos sobre MAA são, em geral, modelos experimentais de caso-controle com amostras pequenas e ausência de grupo controle. Isso faz com que as informações que se têm sobre essa má oclusão sejam incompletas e, portanto, inconclusivas. Mais estudos devem ser realizados, principalmente reavaliando a postura da língua e o aspecto do crescimento hiperdivergente da face como fator etiológico da MAA.

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Congresso de Ortodontia - ABOR - 2011




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Acabo de terminar minha primeira participação num congresso da ABOR como Especialista e Mestrando em Ortodontia. Digo, em poucas palavras, que foi uma experiência ímpar estar no Minascentro (Belo Horizonte – Minas Gerais) com mais de 2000 Ortodontistas de todo o Brasil e de outros países.

Fiz novos amigos, revi os antigos e assisti a palestras maravilhosas. Só posso parabenizar a organização do evento pela grande oportunidade de crescimento e atualização profissional. Daqui a dois anos tem mais! Natal 2013!

Abaixo algumas fotos de palestras e cursos que assisti! Perdoem-me pelas qualidades das fotos, culpa do Steve Jobs.


Dr. Juan Martin Palomo

Dr. Carlos Alexandre Câmara

Dr. Roberto Carlos Brandão

Dr. Marco Antonio Almeida

Dr. James McNamara Jr

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Link do site do congresso: http://www.congressoabor2011.com.br/

sábado, 8 de outubro de 2011

Comece por você


Não gosto de textos póstumos, isto é, que homenageiam pessoas que já se foram e para quem não se pôde dizer o que se sente ou o que se pensa, já que o ponteiro do relógio foi mais rápido do que os dedos. Este é uma exceção.

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Assim como aprendemos com os erros dos outros, sentimentos e posturas também podem (e devem) ser aprendidos com que acontece (ou aconteceu) com as outras pessoas. Estejam elas vivas ou, infelizmente, mortas.

O mundo sentiu mesmo sua perda? Ou somos apenas gratos por tudo o que a “maçã” nos proporcionou e proporciona?
 
S.J. foi um homem a frente do seu tempo. Das pessoas do seu tempo. Só que não foi o primeiro e nem será o último. O que ele fez que o torna diferente?

A minha percepção diz que ele começou, num certo momento, a pensar diferente... a falar diferente... e passou a acreditar no que ele pensava e falava. Sejamos assim também?

Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração." 
(S. J.)

Convergente à essa idéia está uma reportagem que fala sobre a conquista. E ela diz que essa deve começar por você mesmo. Conquiste-se. Pense, assim como sente, fale como pensa e faça o que falar... difícil? Então comece.

A morte é sim fascinante, mas não há nada como viver.

ps: não gosto de maçãs.

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George Nunes Bueno
Especialista e Mestrando em Ortodontia (UERJ)


Referências:
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