E se nós pudéssemos prever quanto e quando o
paciente com tendência à Classe III esquelética irá crescer?
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Autores:
Chi Bui; Terri King; William Proffit;
Sylvia Frazier-Bowers
A maloclusão de Classe III claramente possui
um significante componente genético. O prognatismo mandibular vem sendo
observado por muitos anos e, talvez em menor extensão, a deficiência maxilar.
Também é evidente que existem múltiplos padrões de maloclusões de Classe III.
Além disso, um diagnóstico que é utilizado para identificar a mandíbula, na
maioria dos casos não é adequado para distinguir os diferentes fenótipos.
Um primeiro passo para estabelecer a
contribuição genética para estes problemas é distinguir os fenótipos, que podem
estar relacionados com a expressão dos diferentes genótipos do paciente.
Com os diferentes fenótipos da Classe III
completamente caracterizados em subtipos numa grande amostra de pacientes, eles
podem ser comparados em casos de uma mesma família e, assim, promover a base
para estudos que identificarão o gene causador.
O objetivo do estudo foi caracterizar as
formas dentofaciais convergentes em subtipos de maloclusões de Classe III
esqueléticas de 356 pacientes da Universidade da Carolina do Norte (UNC) (Figura 1). Este
estudo foi um passo para futuros estudos que irão determinar, de acordo com
cada subtipo de Classe III, a carga genética envolvida.
Figura1. Traçados cefalométricos para
cada um dos subtipos descritos nos resultados.
Conclusões:
- A detecção da genética base da maloclusão
de Classe III esquelética pode não ter uma aplicação clínica num futuro imediato,
mas é uma promessa para grandes possibilidades de tratamentos de tais
pacientes.
- Tal conhecimento poderá ser utilizado para
prever com precisão o crescimento do paciente a longo prazo e, portanto, as
modalidades de tratamento disponíveis.
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Link
para o artigo completo em PDF: http://angle.org/doi/pdf/10.1043/0003-3219%282006%29076%5B0564%3APCOCIP%5D2.0.CO%3B2
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