terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Caracterização Fenotípica de Pacientes Classe III


E se nós pudéssemos prever quanto e quando o paciente com tendência à Classe III esquelética irá crescer?

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Autores: Chi Bui; Terri King; William Proft; Sylvia Frazier-Bowers

A maloclusão de Classe III claramente possui um significante componente genético. O prognatismo mandibular vem sendo observado por muitos anos e, talvez em menor extensão, a deficiência maxilar. Também é evidente que existem múltiplos padrões de maloclusões de Classe III. Além disso, um diagnóstico que é utilizado para identificar a mandíbula, na maioria dos casos não é adequado para distinguir os diferentes fenótipos.

Um primeiro passo para estabelecer a contribuição genética para estes problemas é distinguir os fenótipos, que podem estar relacionados com a expressão dos diferentes genótipos do paciente.

Com os diferentes fenótipos da Classe III completamente caracterizados em subtipos numa grande amostra de pacientes, eles podem ser comparados em casos de uma mesma família e, assim, promover a base para estudos que identificarão o gene causador.

O objetivo do estudo foi caracterizar as formas dentofaciais convergentes em subtipos de maloclusões de Classe III esqueléticas de 356 pacientes da Universidade da Carolina do Norte (UNC) (Figura 1). Este estudo foi um passo para futuros estudos que irão determinar, de acordo com cada subtipo de Classe III, a carga genética envolvida.

Figura1. Traçados cefalométricos para cada um dos subtipos descritos nos resultados.

Conclusões:
- A detecção da genética base da maloclusão de Classe III esquelética pode não ter uma aplicação clínica num futuro imediato, mas é uma promessa para grandes possibilidades de tratamentos de tais pacientes.

- Tal conhecimento poderá ser utilizado para prever com precisão o crescimento do paciente a longo prazo e, portanto, as modalidades de tratamento disponíveis.

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