sexta-feira, 15 de junho de 2012

Entrevista - Richard G. Wick Alexander

Entrevista muito interessante do Dr. Alexander à Revista Dental Press Journal of Orthodontics. Uma de suas frases que nos fazem pensar: 

“O que você prefere? Um tratamento rápido ou um tratamento de maior qualidade?”

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(Richard G. Wick Alexander)

- Mestre pela University of Texas;
- Professor Clínico da Baylor College of Dentistry desde 1965 e também na University of Texas e New York University;
- Criador da Disciplina de Alexander e dos bráquetes Mini-Wick e Alexander Signature line;
- Fundador da Alexander Foundation for Orthodontic Research and Education.
- Revisor de várias revistas internacionais.
- Escreveu dois livros e publicou, até esta data, 45 artigos científicos em revistas indexadas.
- Membro da “Task force” original da Ormco, que iniciou os estudos na Ortodontia lingual.
- Palestrou extensivamente pelos EUA e por mais 62 países, incluindo o Brasil.
- Diretor-geral (eleito) da Angle Society.


Uma das perguntas da entrevista concedida pelo Dr. Alexander:


Como o Sr. compara o sistema Wick Alexander ao sistema de autoligáveis, considerando menos extrações, menor fricção, maior intervalo entre as consultas e rapidez na finalização?


Lembre-se, braquetes não mudam a biologia!  Há uma vantagem nos bráquetes autoligáveis... a de amarrar os arcos mais rapidamente (pode-se levar uma quantidade razoável de tempo para amarrar o arco inicial que apresente um alto grau de apinhamento). Sistemas autoligáveis apresentam um problema sério em termos de finalização. Com a minha técnica pode-se alcançar excelentes finalizações. 

Eu acredito que o tempo vai expor a verdade sobre atrito e tratamentos “rápidos”. Há tantos outros fatores que somam-se para determinar o tempo de tratamento - diagnóstico, crescimento, cooperação. E, realmente, me responda: “O que você prefere? Um tratamento rápido ou um tratamento de maior qualidade?” 

Qualquer técnica pode ser menos extracionista. O desafio é colocar os dentes em suas posições adequadas para que se possa dar ao paciente o melhor sorriso e estabilidade em longo prazo. Dentro deste enfoque, alguns pacientes precisam ser tratados com extrações. 

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Link para a entrevista completa: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192008000300004

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George Bueno

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