Algumas perguntas são pertinentes: será que as imagens em 3D fazem diferença no diagnóstico de dentes impactados? Qual seria o impacto clínico dessa influência?
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Autores: Ali Alqerban; Reinhilde Jacobs; Steffen Fieuw; Guy Willems. (Departamento de Ortodontia e Radiologia, Universidade Católica de Leuven, Bélgica).
O tratamento de caninos impactados é lento e potencialmente difícil. O canino é o segundo dente mais acometido por impacção, depois dos terceiros molares. Entretanto, ao contrário dos terceiros molares, o canino está localizado em uma área importante esteticamente e funcionalmente (Stewart et al., 2001).
O diagnóstico mal realizado da impacção do canino pode ser decisivo para a vitalidade dos dentes adjacentes. Afinal, reabsorções radiculares são, em sua maioria, assintomáticas, caso não exista envolvimento pulpar (Walker et al., 2005).
Visualizações de reabsorções radiculares, bem como modificações em sua morfologia podem ser mais facilmente diagnosticadas por meio da tomografia computadorizada do tipo Cone Beam (CBCT) (Ericson et al., 2000).
O método radiográfico historicamente considerado como padrão para o melhor diagnóstico da impacção do canino superior é a radiografia panorâmica (Ericson e Kurol, 1988).
Esse estudo avaliará dois sistemas de tomografia computadorizada do tipo Cone Beam com a radiografia panorâmica na localização do canino superior impactado e detecção de lesões radiculares.
A – Radiografia panorâmica. B – Tomografia computadorizada Cone Beam.
Conclusões:
- Diagnóstico e exame radiográfico precoces são importantes para se evitar reabsorções radiculares severas nos dentes adjacentes.
- O potencial de diagnóstico da tomografia computadorizada é superior à radiografia panorâmica e pode influenciar a decisão do plano de tratamento do paciente. Além de livrá-lo de uma exposição radiográfica desnecessária.
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