terça-feira, 12 de abril de 2011

Abordagem não-cirúrgica no tratamento da má oclusão de Classe III

Por que antecipar uma intervenção se um crescimento desfavorável ainda poderá ocorrer?
Há possibilidade de se controlar o crescimento?
Essas e outras perguntas. Respondidas? Nem tanto. Vamos pensar juntos.

.:.

Autores: Eustáquio A. Araújo, Cristiana V. de Araújo (Universidade de Saint Louis)
A má oclusão de Classe III é um tipo de desvio dentoesqueletal cuja incidência varia entre 3% e 13% da população, conforme registros diversos. Esses números se modificam com base na procedência étnica dos observados. Uma prevalência aproximada de 6% parece ser mais consensual entre clínicos na América do Norte e no Brasil.
No aspecto psicológico, é importante ressaltar que, dentre os portadores de má oclusão, os de Classe III costumam apresentar os índices mais baixos de auto-estima.
A abordagem da Classe III requer cuidados especiais no diagnóstico e nas decisões quanto à época de tratamento e tipos de intervenção. Não há, no entanto, unanimidade entre os autores quanto a essas questões.
De acordo com Bacetti, Franchi e McNamara Jr. as más oclusões de Classe III tendem a tornar-se mais severas com o passar do tempo, uma vez que o crescimento da mandíbula mantém-se ativo por um período mais longo que o da maxila. Por isso, esses autores acreditam que uma intervenção ortopédica em pacientes em crescimento é bem-vinda e deve ser executada.


 Figura - Em sentido horário: Duas máscaras faciais para tração maxilar, mentoneria soft e mentoneira de Hickham

Conclusões:
Apesar da experiência de inúmeros resultados bem sucedidos, permanecem sem resposta definitiva muitos dos questionamentos a respeito do tema abordado. Advoga-se, mesmo assim, o início de terapias interceptativas em pacientes mais jovens. Nos casos de Classe III, uma verdade é cristalina: o crescimento, grande aliado da Ortodontia em outras correções, torna-se um adversário – quanto mais intenso e duradouro mais severo o problema.
Este trabalho é um convite a pesquisas e debates que, certamente, enriquecerão o conhecimento sobre esta matéria tão desafiadora e estimulante.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá !! Meu filho tem 12 anos e tem classe III..e usou dois tipos de aprelhos,inclusive igual a desse menino da foto acima, porém nunca levou o tratamento a sério e quebrava todos os aparelhos..então desistiu...na época, + ou - um ano atrás eu falei com a orto dele, e ela me falou que ele se ele não quizesse continuar não precisava, pois o caso era cirúrgico,e derepente eu iria somente gastar,porém agora ele tá reclamando que de vez em quando está estalando...o que o sr me aconselha...sabe de algum lugar no RJ que faça um tratamento gratuito ou mais em conta ???
Obrigada desde já !!
Meu email:landoeana@gmail.com

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