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terça-feira, 24 de julho de 2012

Tratamento da Má Oclusão de Classe II com Extração de Pré-Molares Superiores

Há algumas semanas eu não postava um artigo novo aqui para vocês se atualizarem, peço desculpas! 
Abaixo um artigo sobre uma das possibilidades do tratamento da maloclusão de Classe II de Angle, uma das maloclusões mais comuns em nossos consultórios, caso você seja brasileiro.
Boa leitura!

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Autores: Adriano César Trevisi Zanelato, Reginaldo César Trevisi Zanelato, André Trevisi Zanelato, Mércia Dantas Wu, João Coimbra.

A má oclusão de Classe II está presente em aproximadamente 40% da população e, a sua correção representa um desafio para os ortodontistas. Diversos mecanismos podem ser utilizados para a correção desta má oclusão como: aparelhos ortopédicos, distalizadores, elásticos intermaxilares de Classe II, extrações de quatro pré-molares ou apenas dois pré -molares superiores, extrações de segundos molares e até mesmo cirurgias ortognáticas, em casos extremos.

O tratamento ortodôntico realizado com extração somente de pré-molares superiores, para a camuflagem da Classe II, necessita de um protocolo de tratamento preciso e eficiente, atentando para o controle de ancoragem, além de ser necessário o completo conhecimento do aparelho ortodôntico utilizado para a obtenção de um ajuste ideal no final da mecânica ortodôntica com os molares posicionados em Classe II.

(Classe II - Divisão II)

Conclusões

O tratamento da má oclusão de Classe II com extrações de pré-molares superiores, deve apresentar o arco dentário inferior estável e uma relação intermaxilar em Classe II significativa. Cabe ao profissional muita destreza no controle da ancoragem posterior superior e habilidade na retração dos dentes anteriores superiores.


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Cirurgião-dentista (UFES) e Especialista e Mestrando em Ortodontia (UERJ)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Entrevista - Prof. Dr. Marco Antonio de Oliveira Almeida


Mais que professor e orientador, um amigo. Tive e tenho a felicidade de ser seu aluno e aconselho a todos que dediquem alguns minutos do seu dia para ler a entrevista na íntegra! Senão, faça um pequeno esforço ao menos para ler o post abaixo!

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- Graduado em Odontologia pela Universidade do Estado da Guanabara em 1974.
- Pós-graduado em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1979.
- Livre-docente em Ortodontia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 1988.
- Pós-doutorado em Ortodontia pela University of North Carolina em Chapel Hill/EUA em 1993.
- Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro desde 1974.
- Professor titular de Ortodontia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro desde 1995.
- Autor e co-autor de mais de 30 artigos científicos.
- Autor do livro “Ortodontia: fundamentos e aplicações clínicas”.
- Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Ortodontia (1987-1988).
- Exerce atividade clínica desde 1974 e proferiu diversas palestras e cursos no Brasil e no exterior.
- E-mail para contato: malmeidauerj@yahoo.com.br

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Uma das perguntas respondidas pelo Prof. Dr. Marco Antonio Almeida para atiçar a sua curiosidade:

Na correção da Classe II em crescimento, qual é e quando tem sido usada sua principal estratégia de tratamento? A provável cooperação do paciente exerce alguma influência na decisão de seu plano de tratamento?

Tenho evitado o tratamento da Classe II em duas fases, utilizando-o quando os planos Antero-posterior, transverso e vertical estão comprometidos. Nesses casos, as opções seriam o aparelho de Thurow ou aparelhos funcionais associados à força extrabucal, dependendo da protrusão dos incisivos inferiores. Durante a fase ascendente do surto de crescimento, a aparelhagem extrabucal com puxada parietal é quase sempre a minha escolha e, na fase descendente do surto, os propulsores mandibulares têm sido boas opções.

Quanto à cooperação, me orgulho de conseguir um bom retorno dos pacientes no uso desses aparelhos e credito isso a uma participação efetiva do paciente no processo de diagnóstico e plano de tratamento. Tento conseguir sua cooperação diretamente, evitando o triângulo profissional-responsável-paciente. Costumo dizer para os responsáveis que sou como um motorista de caminhão, pois uso o lema: “mãe tenha distância”.

Em relação aos distalizadores intra-bucais, sou bastante cético quanto à sua efetividade real. Existem inúmeros trabalhos demonstrando a quantidade de distalização e de perda de ancoragem, mas poucos respondem à pergunta: “Distalizei, e agora, como faço para fechar os espaços sem perder ancoragem?”. Acredito também que, com o advento dos mini-implantes, os distalizadores terão suas indicações muito reduzidas. Por outro lado, não consigo conceber esses aparelhos como substitutos dos aparelhos com finalidades ortopédicas, pois conseguir obter uma relação de chave de oclusão através de distalização pura ou através de crescimento ósseo e distalização têm resultados faciais bastante diferentes.

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