sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Entrevista - Prof. Dr. Marco Antonio de Oliveira Almeida


Mais que professor e orientador, um amigo. Tive e tenho a felicidade de ser seu aluno e aconselho a todos que dediquem alguns minutos do seu dia para ler a entrevista na íntegra! Senão, faça um pequeno esforço ao menos para ler o post abaixo!

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- Graduado em Odontologia pela Universidade do Estado da Guanabara em 1974.
- Pós-graduado em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1979.
- Livre-docente em Ortodontia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 1988.
- Pós-doutorado em Ortodontia pela University of North Carolina em Chapel Hill/EUA em 1993.
- Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro desde 1974.
- Professor titular de Ortodontia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro desde 1995.
- Autor e co-autor de mais de 30 artigos científicos.
- Autor do livro “Ortodontia: fundamentos e aplicações clínicas”.
- Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Ortodontia (1987-1988).
- Exerce atividade clínica desde 1974 e proferiu diversas palestras e cursos no Brasil e no exterior.
- E-mail para contato: malmeidauerj@yahoo.com.br

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Uma das perguntas respondidas pelo Prof. Dr. Marco Antonio Almeida para atiçar a sua curiosidade:

Na correção da Classe II em crescimento, qual é e quando tem sido usada sua principal estratégia de tratamento? A provável cooperação do paciente exerce alguma influência na decisão de seu plano de tratamento?

Tenho evitado o tratamento da Classe II em duas fases, utilizando-o quando os planos Antero-posterior, transverso e vertical estão comprometidos. Nesses casos, as opções seriam o aparelho de Thurow ou aparelhos funcionais associados à força extrabucal, dependendo da protrusão dos incisivos inferiores. Durante a fase ascendente do surto de crescimento, a aparelhagem extrabucal com puxada parietal é quase sempre a minha escolha e, na fase descendente do surto, os propulsores mandibulares têm sido boas opções.

Quanto à cooperação, me orgulho de conseguir um bom retorno dos pacientes no uso desses aparelhos e credito isso a uma participação efetiva do paciente no processo de diagnóstico e plano de tratamento. Tento conseguir sua cooperação diretamente, evitando o triângulo profissional-responsável-paciente. Costumo dizer para os responsáveis que sou como um motorista de caminhão, pois uso o lema: “mãe tenha distância”.

Em relação aos distalizadores intra-bucais, sou bastante cético quanto à sua efetividade real. Existem inúmeros trabalhos demonstrando a quantidade de distalização e de perda de ancoragem, mas poucos respondem à pergunta: “Distalizei, e agora, como faço para fechar os espaços sem perder ancoragem?”. Acredito também que, com o advento dos mini-implantes, os distalizadores terão suas indicações muito reduzidas. Por outro lado, não consigo conceber esses aparelhos como substitutos dos aparelhos com finalidades ortopédicas, pois conseguir obter uma relação de chave de oclusão através de distalização pura ou através de crescimento ósseo e distalização têm resultados faciais bastante diferentes.

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